segunda-feira, 9 de novembro de 2015

9 de novembro de 1964. O mundo perde Cecília Meireles

9 de novembro de 1964. O mundo perde Cecília Meireles
Fonte: Wikipédia
Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu na Tijuca, Rio de Janeiro, em 7 de novembro de 1901. Com apenas nove anos de idade, já começou a escrever poesias. Em 1913 ingressou na Escola Normal no Rio de Janeiro, e passou a estudar línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional.
Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
Publicou seu primeiro livro de poesias aos 19 anos, Espectros, um conjunto de sonetos simbolistas.

Atuou também como jornalista, com publicações diárias sobre problemas na educação, e em 1934 fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil.
Cecília Meireles morreu no Rio de Janeiro, no dia 9 de novembro de 1964. Seu corpo foi velado no Ministério da Educação e Cultura. Em 1989 foi foi homenageada pelo Banco Central, com sua efígie na cédula de cem cruzados novos.
A BNDigital oferece aos pesquisadores e leitores, uma série de manuscritos de Cecília Meireles que podem ser consultados pela internet sem custo.
Veja alguns manuscritos: http://wp.me/p1XJcQ-1mJ

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